PEDRO CORDEIRO
Membro da Direcção da ADLEI
Os Portugueses como outros conhecem bem os problemas do endividamento e o quanto honrado será pagar as contas, todos respeitamos os sacrifícios dos outros como esperamos que reconheçam os nossos, todos queremos mudar de assunto, pois relativamente a isto parece não haver nada mais a fazer.
As contas da Câmara Municipal Leiria têm evidentemente condicionado a sua operacionalidade e concentrado o seu discurso nesse monstro da gestão dos problemas, parece também não haver mais nada a dizer.
As contas da Câmara Municipal Leiria têm evidentemente condicionado a sua operacionalidade e concentrado o seu discurso nesse monstro da gestão dos problemas, parece também não haver mais nada a dizer.
A Câmara Municipal de Leiria é uma estrutura com dimensão para desenvolver projectos próprios, estratégicos, e tem o privilégio de estar informada como ninguém sobre o seu município, como tal, tem potencial para propor mas o que sentimos é um certo torpor. Como os portugueses a Câmara Municipal de Leiria está deprimida!
Como todos, a Câmara Municipal de Leiria tem de facto problemas mas também responsabilidades administrativas diferentes das empresas e das famílias. Enquanto administração local tem ainda competências, que geram legitimas expectativas nos munícipes, que estão muito para além da sua honrada contabilidade.
Todos gostávamos de conhecer a sua estratégia ou mesmo e apenas, uma romântica ideia para o futuro desta cidade, seria como sonhar com os melhores dias que “virão”…
Para isso, será necessário desenvolver o trabalho, provavelmente já feito, do levantamento da condição actual do município, reconhecer a essência dos problemas e o potencial existente, ponderar e propor um caminho que todos possamos compreender e se possível todos possamos acelerar.
“É preciso…” entender a cidade para saber entender o seu papel. “Não é preciso…” acreditar na especialização, podem ser várias as especialidades e uma cidade é sempre complexidade,
mas que o seu conjunto seja Leiria e uma ideia.
in Diário de Leiria, 10 de Novembro de 2011
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