terça-feira, 28 de setembro de 2010

Convite «Agarrem o futuro»

A ADLEI convida os seus associados e amigos, a participarem na apresentação do livro Agarrem o futuro, de João Ermida, a cargo de Jaime Pereira, jovem associado da ADLEI. A iniciativa terá lugar no dia 30 de Setembro (quinta-feira), às 18h30m, na Livraria Arquivo, em Leiria. Será um encontro para discutir ideias sobre a mudança e o papel da nova geração na alteração da situação económica actual.


ADLEI lança «Prémio Villa Portela»

Com o objectivo de homenagear os seus antepassados que viveram na Villa Portela, em Leiria, Ricardo Charters d’Azevedo instituiu, em parceria com a ADLEI, o Prémio Villa Portela, destinado a galardoar, trabalhos de investigação no âmbito da História Local, relativos ao distrito de Leiria e ao concelho de Ourém.

Conforme o regulamento disponível abaixo, a ADLEI recebe, até 31 de Julho de 2011, candidaturas de cidadãos nacionais ou estrangeiros, que nunca tenham publicado trabalhos neste domínio da História. O montante do Prémio é de dois mil euros (2000 €). A ADLEI e a editora Gradiva responsabilizam-se pela publicação das obras premiadas, se considerarem o trabalho de interesse público.







segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ADLEI associa-se à RCA na Oficina de Formação «Prevenir a Violência na Escola»

Depois da realização do Fórum Prevenir a Violência nas Escolas, no passado dia 10 de Setembro '10, a ADLEI associa-se ao Centro de Formação da RCA - Rede de Cooperação e Aprendizagem, na Oficina de Formação «Prevenir a Violência na Escola», um percurso formativo, acreditado pelo CCPFC, destinado a docentes de todos os níveis de ensino. A acção combina a formação "em sala" com um projecto de intervenção em contexto escolar. Para mais informações, aceda à imagem abaixo.




domingo, 12 de setembro de 2010

ADLEI realizou Fórum «Prevenir a Violência nas Escolas»



No passado dia 10 de Setembro '10, a ADLEI organizou um encontro com o objectivo de promover o debate em redor da violência nas escolas, incentivando a partilha de estratégias e actuações consentâneas entre os vários agentes.

A presidente da Direcção da ADLEI, Anabela Graça, e o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raúl Castro, deram as boas-vindas, e a reflexão iniciou-se com a exibição de dois filmes alusivos ao tema, vencedores do concurso Cineastas Digitais, promovido pelo Centro de Competências Entre Mar e Serra.

O moderador do Fórum, José Manuel Silva (vice-presidente do Instituto Politécnico de Leiria), afirmou a urgência de promover o trabalho em rede entre instituições, para melhorar o clima das escolas, promovendo a prática do benchmarking, isto é, a aplicação criativa de boas práticas.

Amélia do Vale (professora do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus) começou por afirmar que os professores compreendem a linguagem da violência e, acima de tudo, procuram nos alunos violentos o que lhes falta e que os conduz ao exercício da violência. No seu projecto, Oficina do Comportamento, a docente refere que o objectivo é agir para recuperar os alunos violentos no sentido de lhes dar «uma casa escolar», reintegrando-os segundo as estratégias usadas para os sem-abrigo.

Bruno Soares (subcomissário da PSP), informou que o Programa Escola Segura abrange cerca de sete freguesias, quarenta e sete estabelecimentos de educação e ensino, dezoito mil alunos e dois mil docentes e auxiliares de educação. Os objectivos deste programa centram-se na segurança das áreas envolventes das escolas (percurso escola-casa e transportes públicos), na formação em escolas sobre consumos ilícitos, comportamentos cívicos, prevenção rodoviária, Internet e outras situações. A PSP aconselha sempre a denúncia de comportamentos de violência para dar lugar à actuação das autoridades, afirmando mesmo que em casos limite, as autoridades podem garantir a segurança das vítimas. O subcomissário referiu também que, em Leiria, os números são pouco expressivos e muito diferentes daqueles das grandes cidades. Assim, no ano lectivo 2008-2009 vinte e duas situações foram reportadas e no ano lectivo 2009-2010, cerca de trinta, consistindo em crimes de furto, ofensas corporais e ameaças.

Cesário Silva (director da Escola Secundária Eng.º Calazans Duarte), apresentou a sua escola indicando que, num universo de 900 alunos, foram aplicados onze procedimentos disciplinares a vinte seis alunos e que apenas dois, tiveram pena aplicada, no último ano lectivo. Referiu igualmente que o tipo de violência exercida nas escolas se torna mais grave à medida que os alunos crescem, mas ocorre em menor número, sendo praticada no espaço do recreio por excelência. Para resolver estas situações, é importante que a escola se assuma como espaço de segurança, garantida por todos os actores educativos na formação dos jovens e que deve ser feita de forma transversal. A escola deverá assumir uma atitude pro-activa, ter um olhar sobre as vítimas e os agressores, numa postura de prevenção da própria violência. Para tal existe uma equipa multidisciplinar que trabalha no GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e Família), SPO (Serviços de Psicologia e Orientação) e directores de turma. A atitude perante a violência é de tolerância zero, de exigência no cumprimento das regras de conduta e de responsabilização dos encarregados de educação pelo comportamento dos seus educandos.
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Leonor Furtado (directora-geral da Reinserção Social), fez o retrato da actuação da Direcção-Geral de Reinserção Social, serviço adstrito ao Ministério da Justiça, que actua sobre jovens com medidas privativas da liberdade (centros educativos) por factos qualificados como crime e idades entre os 12 e 16 anos. Os programas de recuperação e reinserção na comunidade compreendem acções de recuperação dos jovens, são validados por entidades externas (universidades) e homologados pelo tribunal. Estas medidas exigem interacção com as escolas, centros de saúde, polícia entre outras entidades do meio envolvente, uma vez que o principal objectivo é a prevenção da reincidência e da criminalidade. 

Descreveu um projecto que nasceu da necessidade de trabalhar com as escolas a violência, a educação para os direitos, deveres e valores, sublinhando que «a outra face do direito é o dever». A situação actual é a falta de interiorização dos valores e quando os jovens chegam ao espaço escolar, a violência acontece. Através das várias intervenções, afirma que a delinquência escolar constitui o replicar dos comportamentos familiares e do meio, existindo uma grande variedade de comportamentos, factores de risco e protecção que concorrem para estes comportamentos. Daí a necessidade de trabalhar na e com a escola.

A directora-geral traçou um diagnóstico da situação, caracterizada pelo absentismo, pouco envolvimento dos pais na educação dos filhos, dificuldade na gestão funcional na família e do seu quotidiano, antecedentes criminais e antecedentes de consumos aditivos. Como factores de protecção apontou a necessidade da escola dispor de ocupação estruturada de temos livres, alternativa à escolaridade regular, com limites definidos por todos os elementos da comunidade educativa, intimidade e ligação afectiva na família e ligação da família às normas sociais e de cidadania. 

O moderador, José Manuel Silva, sublinhou a necessidade de educar para os valores, definindo claramente o quadro de valores da escola e que este seja usado por todos os professores, uma vez que a actuação diferenciada face ao mesmo comportamento promove o desrespeito e a falta de interiorização das regras.

Na fase do debate foi dada a palavra ao representante da educação da CPCJ de Leiria, o docente Gil Campos, à presidente da ONG Mulheres do Século XXI, Isabel Gonçalves, à representante da Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação, Paula Santos, e à psicóloga da Escola Secundária Domingos Sequeira, Cristina Marques.
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Esta iniciativa contou contou com o apoio do Jornal de Leiria e da Livraria Arquivo, bem como a colaboração da Câmara Municipal de Leiria, dos Centros de Formação de Professores (Leirimar, Cenformaz, Centro Formação da Associação de Escolas de Alcobaça e Nazaré, Centro de Formação da Rede de Cooperação e Aprendizagem), da Escola Superior de Tecnologia e Gestão e da Direcção Regional de Educação do Centro.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Concurso «Leiria: região com futuro»

Se és aluno de Área de Projecto, no 12º Ano de Escolaridade ou 3º Ano do Ensino Profissional, inscreve-te já no concurso «Leiria: região com futuro», uma iniciativa conjunta da ADLEI e do Instituto Politécnico de Leiria, com o patrocínio do BPI. Desenvolve um estudo de âmbito local, com vista a apresentar soluções nos sub-temas expostos na imagem abaixo. A inscrição é gratuita e decorre até ao dia 26 de Novembro '10. Consulta o regulamento e vê os prémios que podes ganhar nas imagens abaixo. Aproveita a oportunidade: faz-te ouvir. A ADLEI e o IPL desejam-te boa sorte!